segunda-feira, 15 de setembro de 2014


Desemprego cresce e assusta a região.

14/09/2014 Autor(a): Adriano Pereira Função: Repórter
O número de postos de trabalho no mês de agosto teve o pior saldo dos últimos sete anos em Franca. Dados do Caged  (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) apontam que caíram em 81 as vagas de trabalho. A última marca negativa aconteceu em 2007, quando foram fechadas 281 oportunidades. Nos outros anos no mês de agosto os saldos sempre foram positivos (veja quadro acima).

Segundo as estatísticas, a criação de vagas de trabalho já registra o terceiro mês negativo consecutivo em 2014. Na soma dos últimos 12 meses foram menos 1.881 empregos na cidade - na média, a queda fica em 157 por mês.

No último mês, o setor industrial fechou 286 postos de trabalho e o de agropecuária 235, sendo os principais responsáveis pelos números negativos. Por outro lado, os setores de comércio e serviços tiveram saldos positivos, com mais 334 e 103 empregos respectivamente, e amenizaram a queda. “A indústria de Franca ter essa queda já era esperada, praticamente formada pelo setor calçadista. Então, se esse setor vai mal, empurra os números para baixo e puxa outros setores junto. Agora a questão é saber se a indústria vai continuar nesse ritmo de demissões e esperar para que o setor de comércio e de serviços absorva uma parcela no final do ano para que não tenha um impacto maior na economia”, ressaltou o economista Hélio Braga..

sábado, 8 de junho de 2013

Cumprir Lei e Abrir Vagas à Concursados

Os leitores e batataenses em geral atentos com o que acontece no País ou pelo menos em nossa cidade, devem estar carecas de ouvir em bares, redes sociais e mídia, a discussão sobre a demissão dos funcionários comissionados da Câmara Municipal, digamos assim, por não serem concursados.
Amplamente divulgado, o caso gerou simpatizantes ao Juninho do Pão do Queijo, à Andresa Furini e ao Tiago Bertanha, ambos da presidência da Mesa Diretora da Câmara, que, com o aval de (8) oito vereadores seguiu a lei e fez a exoneração. Isso, devido pressão do Tribunal de Contas do Estado mas respaldado pelo Ministério Público.
O caso teve também quem ficou contra à Mesa Diretora e a favor dos funcionários, por acharem que não deveriam ser exonerados, opinião também de (7) sete vereadores, estes, mesmo entendendo que a condição poderia até ser ilegal mas que não era tanto imoral, justificando que são pessoas trabalhadoras.
Verdade é que muitos cobram justiça mas desde que a mesma não dependa do seu crivo. Este caso que há anos era empurrado com a barriga pelas Mesas Diretoras da Câmara das gestões anteriores, que na opinião de parte da população seria para não ficarem mal na fita com os eleitores, agora se cumpriu a lei. Fica aí, doravante, como um exemplo a ser seguido.


A UNIÃO GAY E A MAIORIDADE PENAL

O bicho está pegando. Enquanto no Brasil a discussão e passeatas defendem a diminuição da maioridade de 18 para 16, 15 e até para 14 anos, na França onde a maioridade é de 13 anos, as passeatas são contra a união gay. Inclusive um historiador de renome, de 78 anos, se matou com tiros frente o altar da igreja de Notre Dame em Paris.
Parte da sociedade francesa não aceita que a então única milenar instituição familiar, de uma hora para outra seja mudada por alguns políticos, sem que se ouça através de plebiscito a voz da nação.
Por aqui, no Brasil, não são diferentes as discussões, mas sobre a maioridade penal, visto o crescente número de jovens envolvidos em crimes. Inúmeras passeatas pela diminuição, baseadas no acesso às informações que tem atualmente os adolescentes seja através da internet e mídia em geral, que os tornam sabedores e conscientes do que é e o que não é crime.
A conclusão dos a favor da diminuição da maioridade é que também deveria haver um plebiscito, e enfatizam que os contrários à ela são os políticos que tem veículos blindados e seguranças armados, além de autoridades e poucos civis partidários.
Há quem defenda não a diminuição da maioridade, mas sim, que após os três anos que os adolescentes que praticaram crimes e são apreendidos em Casa Abrigo etc, que ao completarem 18 anos sejam presos e cumpram a pena que cabe pelo tipo de crime cometido.

domingo, 5 de maio de 2013

BNDES aprova verba para monitorar a Amazônia em países vizinhos

O Brasil esta dando vida a um projeto ambicioso para fiscalizar e combater os crimes ambientais na Amazônia, junto com os países vizinhos: Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.


O objetivo é deter a devastação da floresta, combater crimes ambientais, a exploração ilegal de madeira, a ação dos garimpos ilegais, além de reduzir os índices de áreas queimadas. O projeto visa também o monitoramento das fronteiras, utilizando imagens de satélite para identificar pontos de devastação, que deverão ser combatidos com a ajuda das tecnologias desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INP, que vai capacitar os técnicos dos países vizinhos, que deverão usar as imagens de satélite para identificar os locais onde ocorrem os crimes. 

sábado, 6 de abril de 2013

VAIS MORRER! JÁ ESTÁ DECIDIDO.


É mais ou menos nos termos deste título, que o Conselho Federal de Medicina parece querer tornar a prática do aborto, ao pretender que seja dada à mulher (sem generalizar a conduta de todas) o direito de decidir pela interrupção da gravidez até a 12ª semana de gestação.
Querem essa mudança no Código Penal em vigor, que prevê detenção, exceto em três casos, quando a gravidez foi por estupro, o bebê é anencefálico ou se a mulher corre sério risco de morte.
A decisão do Conselho Federal não é bem vista pela maioria dos brasileiros, que a vê como "pena de morte a quem não tem como se defender, ser culpada pela inconsequência de outros".
Um rosário de argumentos são ditos pelos contrários, desde a existência de inúmeros meios contraceptivos, como os preservativos que previnem ainda o risco de se contrair doenças.
Os argumentos dos prós ao aborto também tem lista extensa, principalmente a de que o corpo é da mulher e ela é quem deve decidir.
Que mesmo sendo crime o aborto, ele é praticado, sendo as mulheres de pouca renda as que mais sofrem ou morrem, seja usando drogas que o provoca ou através de clínicas clandestinas.
Com certeza você leitor percebeu o que eu acho do aborto, a não ser nos casos citados, então... repito: Se existem vários contraceptivos, porque dar também alforria para ser inconsequente e irresponsável com algo tão sério que é a vida. Principalmente com a vida de quem não sabe se defender e em troca do direito de ter sido, torná-la mero prazer.
E você, o que acha de liberar o aborto? Se for contra basta copiar o endereço abaixo e assiná-la. Se for a favor do aborto pode expor sua opinião nos comentários do blog.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O PORQUÊ DA FALTA DÁGUA

"Existem ricos, que não tratam a água da piscina e preferem trocá-la, e não pagam a conta por serem amigos do prefeito";
"Os candidatos prometem que não vai mais faltar água mas, após eleito não abre poço e nem faz manutenção nas bombas";
"As donas de casa ou empregadas varrem as calçadas com água e não com vassouras, como seria correto fazerem".

Essas e outras acusações até certo ponto são hilárias. Frases de quem fica sem água o dia todo, que a tem só à noite. Ficam sem água até para o básico: preparar refeições e se banhar.
Há coerência em todas as frases, fato que descobri com vários pedreiros. Disseram, além da pouca chuva em certos meses, deveria haver maior investimento para abertura de poços pois, sobrecarregar as bombas dos existentes acaba queimando-as.
Disseram também, que nas construções de imóveis faltam fiscalizações e muitos mantém parte das ligações antigas, numa forma de aproveitar para torná-la clandestina, o famoso gato. Crime que praticado em todo o Brasil, onde há pouca fiscalização.
Pois bem, se é este o maior problema causador da falta dágua, são nos bairros, na casa dos mais pobres que o produto falta mais.
(O problema de falta dágua existe em todo o Brasil, e o relato das mulheres e opiniões dos pedreiros foram colhidas em Batatais).

quinta-feira, 4 de abril de 2013

LEI SECA X BOM SENSO

Publico essa matéria aqui no Batatais News, devido a repercussão que teve uando publiquei no Jornal "A Notícia", por alguns leitores, que levaram e debateram o assunto no Facebook.
Como era esperado, houve quem a defendeu mas a maioria criticou. Como disse que era o que eu esperava abordando assunto tão sério em todos os tempos, para que todos nós repensemos. Leia e deixe sua opinião nos  comentários, mas somente sobre os dois casos que a matéria aborda.

Você leitor, está na sua casa degustando tira-gostos, tomando uma cervejinha e trocando idéia com o velho e irmãos. Aí, como somos humanos, cai ou eleva-se a pressão de alguém ali presente.
Alguém terá que levá-lo à UPA, ao Pronto-Socorro distante uns dez quarteirões dali. Nesse trajeto há uma blitz e o policial nota que você exala odor etílico e manda que faça o teste do bafômetro.
Outra Situação...
Você vai a um aniversário onde toma cervejas e na volta para casa passa por uma blitz. Após a abordagem, sentindo odor de álcool pedem teste do bafômetro.
Pois bem, é aí, em ambos os casos que entra o bom senso do policial, que ouvindo sua explicação e ter presenciado que respeitava os sinais de trânsito e dirigia na velocidade compatível, fica a pergunta: Você merece ser multado?
Os policiais sensatos que são maioria, lhe passarão sermão, dirão que deveria multá-lo mas vão liberá-lo só desta vez, e mandarão que vá direto para casa.
Haverá casos também do policial que dirá: que lei é lei e que está cumprindo obrigação e por isso vai multá-lo. Sem falar daquele que de saco cheio pelo baixo salário, que por estar trabalhando enquanto você estava se divertindo, nem pensa, e já faz a multa.
O bom senso sempre fará a grande diferença.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Porque a Sexta Feira Santa não tem data fixa, como todos os outros feriados?


Nos dias atuais, é comum vermos pessoas perguntando porque a Sexta Feira Santa, não tem data fixa, como todos os outros Feriados?   Encontramos esta publicação no portal Terra, de autoria do Dr. Gilberto Garcia, especialista em direito religioso, que expõe as razões e forma que a Igreja Católica usa para determinar a data da Sexta Feira Santa. Vejamos!

Também chamada de Sexta da Paixão para os cristãos, a Sexta-Feira Santa marca a morte de Jesus Cristo e o seu sofrimento ao carregar a cruz e ser crucificado. A data é um feriado móvel no Brasil, assim como em outros países, porque segue o calendário da Páscoa. Assim, é definida como sendo a primeira sexta-feira após a primeira lua cheia de primavera no Hemisfério Norte, ou do outono no Hemisfério Sul. Mas por que essa e outras datas religiosas são feriados se o nosso País é um Estado laico?

De acordo com o advogado especialista em direito religioso Gilberto Garcia, essa tradição ainda existe na sociedade brasileira devido a questões históricas e culturais. Na época do Brasil Colônia, quando o nosso país era dependente de Portugal, a religião oficial era o catolicismo. No Brasil Império, em 1824 uma mudança na legislação permitiu a liberdade de crença, no entanto ela não poderia ser feita em espaços públicos. Foi somente em 1890, após a proclamação da República, que um decreto estabeleceu a liberdade de culto de todas as religiões, no entanto, manteve a Igreja Católica como oficial.

Um ano depois, a Constituição de 1891 instituiu, finalmente, a separação entre a igreja e o Estado, estabelecendo que não existe nenhuma religião oficial. Embora isso tenha ocorrido há mais de 120 anos, Gilberto Garcia afirma que a Igreja Católica foi oficial no Brasil por mais de 400 anos, o que causa reflexos tanto na definição de feriados, como na escolha de nomes religiosos para cidades, bem como na utilização de representações da crença em espaços públicos, como crucifixos em prefeituras, câmaras de vereadores e tribunais.

Outro fator determinante é a predominância da religião católica no Brasil. Embora o número de fiéis tenha caído nas últimas décadas. Segundo dados do Censo, divulgados no ano passado, o percentual de católicos caiu 12,2% entre 2000 e 2010. Mesmo assim, dois em cada três brasileiros declararam ser adeptos da religião no Brasil.

Gilberto Garcia, autor do livro O Novo Código Civil e as Igrejas (editora Vida), lembra que, além da Sexta-Feira Santa existem outros feriados ligados à religião, como o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, Corpus Christi e o Natal, além de feriados regionais, como a celebração do dia de São Jorge, em algumas localidades.

O especialista em direito e religião lembra que a Constituição de 1988 reforçou a importância do Estado laico, sem igreja oficial, e ainda o respeito a liberdade de crença. "A constituição permanece dizendo que é laico, mas a tradição vem sendo mantida", afirma. Ainda de acordo com ele, outras religiões possuem suas datas de celebração, como a comemoração do Yon Kippur pelos judeus e o mês sagrado dos muçulmanos, o Ramadã, que não são feriados.

"Se a sociedade quisesse mudar essas datas, deixando de ser um feriado obrigatório para todas as religiões, isso deveria ser feito pelo Congresso Nacional ou pelo Supremo Tribunal Federal, mas não há espaço político para isso", completa.

domingo, 20 de janeiro de 2013


Fonte: Tânia Monteiro e Rafael Moraes Moura - da Agência Estado

Disposta a encontrar um caminho para evitar que em 2013 volte a ocorrer um fraco crescimento econômico, com repetição do "pibinho" de 2012, a presidente Dilma Rousseff promoveu nesta sexta-feira uma segunda rodada de conversas e discussões com empresários de diversos setores, para ouvir deles sugestões de como destravar o país, para permitir a recuperação da economia.

Depois dos encontros, a presidente se reuniu com o ministro interino da Fazenda, Nelson Barbosa, um dos seus interlocutores econômicos, e, em seguida, com Bernardo Figueiredo, presidente da Empresa Brasileira de Planejamento e Logística. A idéia era começar a repassar a eles as queixas e impressões ouvidas dos empresários, para agilizar os processos de destravamento da economia. Dilma avisou que quer começar a se reunir com ministros de várias áreas, para que eles apresentem um planejamento estratégico, com metas de curto, médio e longo prazo, que possam ajudar a desemperrar projetos, além de ampliar o financiamento e os investimentos em infraestrutura.

Nesta sexta, foi a vez dos presidentes do Bradesco, Luiz Trabuco, e do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), Rodolpho Tourinho. Com ambos, a exemplo das conversas mantidas com empresários da Vale, Odebrecht e Cosan, a presidente discutiu a ampliação do financiamento para o setor privado, necessidade de manutenção dos empregos, defendeu o aumento da competitividade e até falou dos juros que precisam continuar caindo. Ouviu promessas de que os investimentos continuarão e que todos investirão nos projetos que o governo considera essenciais como os de infra-estrutura.

— Comentamos de uma forma geral aquilo que pode ser feito. Preocupação muito grande é a necessidade de ampliar investimentos, esse país nunca teve o volume de obras que está programado e é preciso que amplie o financiamento do setor privado — disse Tourinho, após o encontro.

À tarde, foi a vez do presidente do Grupo Lafarge, Bruno Lafont, empresa líder mundial em materiais de construção, que anunciou que investirá R$ 1 bilhão nos próximos cinco anos, de olho nas obras de infraestrutura e de construção de casas. O investimento, no entanto, representará a metade do que a Lafarge desembolsou nos últimos cinco anos no Brasil, apesar de o empresário ter dito que a empresa acredita e aposta no crescimento do país.

— Temos de considerar que fizemos compras muito grandes nos últimos cinco anos e isso não representa diminuição de atividade, trata-se de investimento vegetativo, orgânico para acompanhar o crescimento do mercado — afirmou.

E explicou:

— O que eu chamo de crescimento orgânico é a construção de novas fábricas ou aumentar os tamanhos das atualmente existentes e faremos isso aumentando nossa capacidade de produção de cimento, de brita e de concreto.

A iniciativa de realizar encontros como os desta sexta-feira deverá prosseguir já que muitos outros empresários estão pedindo audiência com a presidente Dilma. Eles querem ampliar o diálogo que consideram mínimo com o governo, principalmente depois que o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, perdeu o prestígio que existia no governo Lula. Ele era considerado como uma espécie de fórum de entendimentos.

Uma das queixas dos empresários é que a presidente ou não ouve, ou ouve as pessoas e no final faz o que ela já tinha em mente, tornando todas as discussões improdutivas. Lembram que foi assim no caso da definição das regras para a renovação das concessões do setor elétrico e na definição do pacote de ações para os aeroportos.