quinta-feira, 19 de maio de 2011

Meio Ambiente: Quem degrada mais?

Código Florestal


Estamos presenciando muitos debates acalorados sobre o relatório de Aldo Rebelo, as discussões avançam lastreadas em disputas políticas; as vezes com conteúdo emocional elevado, tratando do tema de uma forma radical. Do ponto de vista geral, quando se trata do meio ambiente, precisamos colocar na tela do debate todas as fontes de poluição e degradação do meio ambiente. 


Precisamos entender que quando se trata da degradação do meio ambiente, verificamos que a maior fonte poluidora em todo o mundo esta no meio urbano; ou seja, nas cidades. As fotos falam por si próprias.


Não estamos dizendo que a agricultura está isenta, só pelo fato de produzir alimentos, mas podemos verificar que os centros urbanos só poluem e degradam, e em proporções absolutamente gigantescas. Vejamos alguns destaques:



Cada cidadão do Planeta Terra produz aproximadamente cinco quilos de lixo por dia. Então, de acordo com dados populacionais apresentados no Atlas National Geographic de 2008, concluímos que:
O Brasil, com 190 milhões de habitantes, produz  950 mil toneladas de lixo dia;
Também  produz 3,8 bilhões de litros / kilo de esgoto por dia, que são jogados nos        corregos, rios e mar, poluindo nossas águas.


Todos esses dados foram gerados em cima de estimativas e de estatísticas populacionais fornecidas pelo Atlas da National Geographic.





terça-feira, 10 de maio de 2011

Em tempo real

Governo e Aldo Rebelo chegam a acordo sobre código Florestal
Fonte: Notícias Agícolas - Carla Mendes


O governo, representantes da base governista e o deputado Aldo Rebelo chegaram a um acordo sobre a proposta de mudança para o Código Florestal brasileiro no início da tarde de hoje, o que possibilita a votação da proposta na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (10), em Brasília.

Pelas últimas informações, no acordo aceito, com concordância do Ministério do Meio Ambiente, em que ficam isentas da necessidade da Reserva Legal as propriedades que possuem até quatro módulos fiscais (que variam de 20 a 400 hectares). 
Além da questão da reserva legal, outro ponto bastante polêmico também foi acordado, a questão das áreas consolidadas. Pelo acerto feito hoje, as atividades agrícolas em APPs - Áreas de Preservação Permanente - serão regularizadas, como a cultura do café em encostas, o arroz em várzeas e a banana nos cursos dos rios etc. A lista das atividades que não serão permitidas está sendo elaborada neste momento por representantes das duas bancadas. 


Por outro lado, ainda não foi definido um consenso sobre a questão dos estados poderem regular sua própria legislação de acordo com suas necessidades. 

Alguns detalhes ainda estão sendo analisados pelas duas frentes - ambientalistas e ruralistas - e a previsão é de que a leitura do novo substitutivo  tenha início às 17 horas. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), confirmou ainda há pouco à Agência Câmara uma sessão extraordinária para votar o projeto do novo Código Florestal brasileiro na noite desta terça-feira. Por conta do acordo, ao que tudo indica, a votação deverá ser rápida. No entanto, caso não seja possível a conclusão na noite de hoje, será aberta uma nova sessão extraordinária nesta quarta-feira (11) para a continuação do processo.

Motoristas avançam sobre faixa, e colocam em risco a segurança de pedestres

Um estudo da Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP), que monitorou o comportamento de motoristas e pedestres em oito cruzamentos da capital paulista, aponta que 89,6% dos condutores não respeitaram as regras de prioridade do pedestre em faixas de segurança. Apenas 70 dos 675 veículos monitorados em momentos de conflito de passagem esperaram os pedestres atravessarem a via.
Para que se caracterizasse o desrespeito, a pesquisa entendeu que era necessário que tanto o veículo quanto o pedestre desejassem passar pelo mesmo local ao mesmo tempo. Foi considerado como desrespeito o condutor que não aguardasse o pedestre atravessar. Embora a pesquisa tenha identificado que quase 90% dos motoristas paulistanos ignoraram a prioridade da faixa, 76,8% deles alegaram, em entrevista, que respeitavam o direito dos pedestres.


Já a percepção dos pedestres se aproxima mais da realidade: 69,5% dos pedestres entrevistados dissem que sentiam-se desrespeitados, seja porque os condutores avançavam e passavam na sua frente ou porque o ameaçavam, acelerando o veículo, buznando ou reclamando.Segundo a CET, as justificativas para o desrespeito são as mais variadas, mas, em geral, se referem ao desconforto em relação a outros veículos (buzina, carros "colados" na traseira) ou a situações de emergências (ambulâncias, viaturas policiais) e ao perigo de parar o veículo durante a noite.


Seta é acionada por 68,3% .Em uma amostra de 12.328 veículos que fizeram conversão, os condutores de 8.424 deles (68,3%) acionaram a luz da seta indicativa de direção. O estudo aponta que há mais atenção em cruzamentos movimentados. Na conversão da avenida Paulista para a rua Augusta, por exemplo, 90,4% dos condutores acionaram a seta, enquanto que da Augusta para a Paulista 81,4% indicaram a intenção de conversão.


Os cruzamentos monitorados foram aqueles entre as ruas Francisca Miquelina e Dona Maria Paula; Riachuelo e Quintino Bocaiúva; Haddock Lobo e Luís Coelho; Álvaro de Carvalho com João Adolfo e Alfredo Gagliotti; rua da Consolação com Maria Antonia, Caio Prado e C. Mota Jr.; avenida Paulista e rua Augusta; avenida Rio Branco e rua Aurora; avenida Vergueiro e rua Pedroso; e rua Siqueira Campos com rua Parapitingui.