quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O país vive um preocupante processo de "desindustrialização negativa"

Uma promessa de campanha, de Dilma Rousseff

Com o Real valorizado, as exportações brasileiras perdem competitividade, e coloca em risco a Indústria Nacional. Especialistas dizem que o Brasil precisa reduzir o número de impostos, que no total, o brasileiro paga mais de 70 impostos. Isso representa 33% do PIB (soma de tudo que é produzido no país). Os produtos mais consumidos são os que possuem a maior parcela dessas taxas. No óleo de soja, por exemplo, mais de 37% do preço é imposto. No sal, quase 30%. Já na água mineral, essa taxa sobe para 45%. E na cerveja passa dos 50%. Os especialistas dizem ainda, que o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado pelos Estados, é o grande vilão dos impostos altos, e dificulta a redução das outras alíquotas.


Dilma pretende avançar na desoneração da folha de pagamento
Para a equipe de Dilma, medidas de desoneração tributária são compatíveis com o esforço fiscal necessário em 2011 porque geram mais arrecadação ao estimular a economia. A presidente vai investir em grandes reformas, mas pretende olhar com atenção para a microeconomia.

Folha de pagamento. Dilma pretende avançar na desoneração da folha de pagamento. Pela proposta inicial de Lula, cairia de 20% para 14% do total da remuneração o valor pago como contribuição previdenciária, além de acabar os 2,5% do salário educação. O governo não quer abrir mão de arrecadação, mas substituir por outro recurso.

Simples Federal. Dilma quer elevar o limite de faturamento anual das empresas que podem entrar Simples, um sistema tributário diferenciado. Hoje está em R$ 240 mil para as pequenas e R$ 2,4 milhões para as médias empresas.