Em Batatais, as árvores urbanas estão sumindo das calçadas.

Sem controle:

Em Batatais, as árvores urbanas estão sumindo das calçadas.

Em tempos de aquecimento global, é preciso que haja um comprometimento da população e dos responsáveis pela gestão pública, criando formas de melhorar a conservação das arvores já existentes, estabelecer diretrizes e incentivos para o plantio de novas arvores.

Por não existir regulamentação e ou fiscalização, a poda das arvores existentes nas calçadas é executada de forma radical, (veja a foto). Este tipo de poda abre inúmeras feridas, as quais são infectadas por fungos que provocam a morte da arvore; lembrando que a principal função das árvores, é captar os gases tóxicos do ar, sendo o principal deles o dióxido de carbono. Logo, quando uma árvore é cortada, a sua falta contribuirá com a elevação do calor na cidade.

Estudos científicos indicam que a poluição atmosférica causada principalmente pela queima de combustíveis fósseis (liberando chumbo, dióxido de carbono, benzipireno e outros gases) é algo muito grave. Os veículos são responsáveis pela produção de 80% do dióxido de carbono encontrado na atmosfera, são estes gases que provocam a chamada Ilha de calor, que  é um fenômeno climático que ocorre principalmente nas cidades, sendo mais intenso nos grandes centros. Isso ocorre porque os automóveis e indústrias lançam poluentes, que ficam sobre a cidade como uma névoa, dificultando a dispersão do calor e dos poluentes, provocando o efeito estufa.

Pesquisas apontam que apenas uma árvore de porte médio transpira cerca de 400 litros de água por dia. Isso significa que a cada duas ou três árvores na calçada retiram do fundo da terra e lançam no ar cerca de 400 litros de água por dia (24 Horas), que irão contribuir significativamente na queda da temperatura e diminuir as infecções, doenças respiratórias, alergias, etc. Além disso, é bom destacar que cada árvore  produz efeito refrescante equivalente a 4 aparelhos de ar condicionado. Logo, preservar as árvores dos espaços urbanos implica em melhor qualidade de vida.

Em tempos de aquecimento global, é preciso que haja um comprometimento da população e dos responsáveis pela gestão pública, criando formas de melhorar a conservação das arvores já existentes, estabelecer diretrizes e incentivos para o plantio de novas arvores.