quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

PARANAENSES NÃO ESQUECEM CRIME OCORRIDO EM 1992


Foi só ter seu rosto mostrado nos canais de tv, o do médico José Guilherme Vartanian falando do tratamento do seu paciente ex-presidente Lula, que tem um câncer na laringe, para o grito de justiça dos paranaenses voltar ainda mais alto, principalmente dos moradores de Maringá.
José Guilherme Vartanian hoje conceituado médico especialista em pescoço e cabeça no hospital AC Camargo, estudante de medicina em Londrina em 31 de dezembro de 1992, teria matado o jovem Marcos Takashi Kawamoto com chutes e pontapés.
Segundo notícias do Jornal "O Diário" do Paraná, o jovem Kawamoto que na época era dekassegui e tinha vindo do Japão para passar as festas natalinas com a família, naquela noite véspera do ano de 1993, teve um desentendimento banal com o também jovem na época José Guilherme. Desentendimento que logo foi contornado pelos amigos de ambos que os acompanhavam.
Após o atrito tomaram rumos diferentes, sendo que Kawamoto foi para uma lanchonete, mas seguido por Guilherme que foi tirar satisfação. Ainda segundo relato dos presentes, ao ser interpelado Kawamoto levantou da mesa e, após um novo bate-boca, quando os ânimos pareciam arrefecidos e Kawamoto ergueu a mão para selar o bom entendimento, acabou sofrendo a violência do universitário que era praticante de artes marciais, que sem medir a força dos golpes estourou a caixa toráxica e quebrou ossos que perfuraram o pulmão e coração, levando Kawamoto a óbito no local.
O caso foi muito comentado na época, mas como não foi preso em flagrante, Vartanian aguardava em liberdade o julgamento que nunca aconteceu. Em 2008, 16 anos depois da morte de Kawamoto, o caso foi prescrito, sem punição ao hoje médico José Guilherme Vartanian, que após ser visto na mídia dando boletim sobre a doença do ex-presidente Lula, reacendeu nos paranaenses o clamor por justiça.
Mesmo depois de tantos anos, quis o destino que o médico viesse a cuidar de alguém importante e aparecesse na mídia, como se quisesse dizer: "Quando há injustiça do homem, a Divina trata de lembrá-los".

2 comentários:

Benedito Ap. da Silva (Benê) disse...

Opa, na matéria acabei comendo parte do nome do jornal, ao invés de "O Diário", saiu "O Dia".

Anônimo disse...

Desculpem não não vi nenhuma "justiça divina" nem humana no texto acima.

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