Posted by Mirian Gasparin on Junho 23rd, 2009 filed in Finanças
Segundo diretor-superintendente do Sebrae-SP, Ricardo Tortorella, a crise internacional produz efeitos piores para as atividades que dependem de financiamento, caso da indústria e do agronegócio voltado para a exportação. Para ele, as atividades que dependem mais da renda do consumidor sentem menos os efeitos da crise como, por exemplo, os setores de comércio e o de serviços. Esta deve ser a tendência para todo o ano de 2009, afirma.
O aumento no preço dos importados e a redução dos prazos de pagamento também foram citados pelos empresários (33% e 24%, respectivamente). Por outro lado, apenas 2% dos entrevistados apontaram aumento da inadimplência dos clientes, demissões, queda dos lucros e das exportações como reflexos da crise mundial em seus negócios.
Entre os impactos sentidos pelos empresários, destacam-se queda de demanda (60%) e taxas de juros (45%), que incluem desde taxas de juros altas (45%) e dificuldade de se conseguir financiamento (40%). Tortorella explica que o problema do crédito não é exclusividade de tempos de crise. As micro e pequenas empresas possuem dificuldades de oferecer garantias e apresentar todos os documentos exigidos na hora de recorrer a um financiamento.
Pequenas empresas têm mais dificuldade... (Veja mais)
Documento orienta pequenas empresas a enfrentar a crise
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