domingo, 1 de novembro de 2009

Com R$ 200.000 milhões, o grupo francês Louys Dreyfus Commodities, compra 60% da Santelisa Vale.


A multinacional francesa Louys Dreyfus Commodities, devera comandar segunda maior empresa de açúcar, álcool e bioenergia do mundo.


Estamos diante da confirmação de que o Brasil é sem dúvida nehuma, o preferido dos investidores internacionais. Em fato recente, o Presidente Lula afirmou que o Brasil; a continuar com os atuais rumos da política econômica, será a quinta maior potência econônica do mundo, pois que, já é o terceiro pais global que mais recebe investimentos a longo prazo, fato comprovado pela recente aquisição que o grupo francês Louys Dreyfus Commodities.

O grupo francês, investiu R$200.000 milhões na aquisição de 60% da usina Santelisa Vale cujo passivo é estimado em cerca de R$ 3 bilhões, que será assumido pelo grupo Francês e que ainda se comprometeu a investir mais R$400.000 milhões através de outro parceiro investidor. A negociação contou com o apoio dos pricipais crederoes da Santelisa Vale; entre eles o BNDES, que já é acionista da Santelisa Vale, e se compromteu a investir mais R$100.000 milhões. O novo empreendimento, chamado LDC-SEV, asssume o controle de 13 usinas, e anuncia que deve moer 40 milhões de toneladas de cana para safra atual.


O grupo francês Louys Dreyfus Commodities conseguiu fechar um acordo de exclusividade para a compra da Santelisa Vale, o segundo maior grupo do setor sucroalcooleiro do Brasil. O acordo prevê que a Santelisa passará a ter uma gestão compartilhada entre o Louys Dreyfus e os atuais controladores - as famílias Biagi e Junqueira. Segundo fontes, o desembolso do grupo francês será de cerca de R$ 200 milhões, bem menos que o que vinha sendo estimado. O BNDES, que já é acionista da Santelisa, entraria com outros R$ 100 milhões na operação. A Santelisa Vale tem uma dívida estimada em cerca de R$ 3 bilhões, que está sendo renegociada.

Com o acordo de exclusividade, o Louys Dreyfus, que já conta com oito usinas no Brasil, administradas pelo seu braço sucroalcooleiro, a LDC Bioenergia, deixa para trás seis competidores, que também fizeram ofertas pela Santelisa. O maior rival era a GP Investimentos, que se associou ao Grupo São Martinho, outro gigante do setor sucroalcooleiro, para tentar fechar o negócio.

O GP era visto com bons olhos pelos bancos responsáveis pela negociação, principalmente por causa de sua experiência na área de gestão e reestruturação financeira. Nesse caso, a parte operacional da Santelisa seria tocada pelo São Martinho.

Outros grupos considerados como fortes candidatos ficaram pelo caminho. A multinacional Bunge teria sido preterida por só ter interesse em comprar 100% da Santelisa, o que ia contra os interesses dos controladores da usina, que buscam uma gestão compartilhada.

Já a ETH Bioenergia, braço do Grupo Odebrecht no setor de açúcar e álcool, teria feito uma oferta insatisfatória. A Cosan, por sua vez, pretendia fechar a aquisição apenas via troca de ações, o que não teria interessado aos controladores da Santelisa. Além disso, enfrentaria posição contrária do BNDES, por causa da concentração de mercado - a Cosan acabou de assumir o controle da NovAmérica, dona do Açúcar União.


PRODUÇÃO

A Santelisa Vale processa cerca de 25 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, é dona das unidades Santa Elisa, Vale do Rosário, MB e Jardest, todas na região de Ribeirão Preto (SP), e detém ainda 65% da Continental, em Colômbia (SP), e 50% da Tropical Bioenergia, construída em Edeia (GO), por meio de parceria com o Grupo Maeda.

A companhia possui ainda 72% da Crystalsev, trading que, além de negociar açúcar e álcool, é sócia da petroquímica Dow na construção do polo para produção de plástico de etanol, em Minas Gerais, com investimento de US$ 1 bilhão.

Fonte: O Estado de São Paulo, em 25/03/2009
Grupo Dreyfus fica com 60% da Santelisa Vale

0 comentários:

Postar um comentário