terça-feira, 22 de setembro de 2009

Produtores de Etanol temem concorrência do Pré-Sal


Com as recentes descobertas de imensas jazidas de petróleo, o Brasil já vislumbra o status de terceira economia mundial. O Brasil esta no ranking dos principais destinos de investimentos entre um grupo de países emergentes que inclui também a Russia, Índia e China.

Os produtores brasileiros de Etanol, que já sofrem com os baixos índices de exportação do Etanol em razão da crise mundial e das recentes baixas nas cotações do petróleo, têm motivos de sobra para preocupações; senão vejamos: O Etanol só terá preferência de consumo, se o petróleo se mantiver acima dos US$ 48 dólares por barril; se as cotações vierem abaixo deste limite, o consumidor já terá dificuldades para decidir que combustível irá usar.

Temendo que o Pré-Sal venha sufocar a produção de Etanol, os usineiros querem que o governo defina claramente qual é a política pública no País para o setor de combustíveis "É preciso criar uma regra garantindo que o etanol continuará a ser o número um na matriz de combustíveis para evitar o que aconteceu com o Programa Brasileiro do Álcool (Proálcool), que nasceu, cresceu e acabou ao sabor das cotações internacionais de petróleo. 

As Usinas produtoras de Etanol, ainda terão que superar outro obstáculo. Em estudo recente, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) apontou indícios positivos vinculados a possíveis descobertas de petróleo e gás entre as cidades de Ribeirão Preto (SP) e Rio Verde (GO), nessa faixa foi encontrado, de acordo com a agência, "um derramamento de basalto", cuja estrutura rochosa está ligada a prospecção dos combustíveis. "Encontramos indícios que são muito positivos para a região, e que estão vinculados a possibilidade de ter petróleo e gás na Bacia do Paraná e, aqui na região (de Ribeirão Preto) há fortes indícios", ratificou Duailibe, que esteve em Ribeirão Preto para participar do projeto ANP Itinerante.

Mas o maior vilão das usinas produtoras de Etanol, é o custo de produção, composto por uma diversidade enorme de valores; destacando-se, os impostos dos governos Estaduais e Federal, o  consumo de combustíveis fósseis do plantio até a colheita, a energia elétrica, a mão-de-obra , entre outros. Minimizar os custos de produção com o correto aproveitamento das áreas plantadas, maximização da produtividade da cana, aproveitamento do bagaço para a geração de energia  e recuperação do solo, serão as bases para enfrentar o cenário que se prenúncia.


Créditos: 
GUSTAVO PORTO - Agencia Estado; Ultimo segundo.ig

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